A crescente conscientização sobre as consequências ambientais do PET está incentivando as pessoas a agirem. O mexicano Carlos González, CEO da EcoDom, é um exemplo. Sua empresa, com sede em Xicotepec de Juárez, Puebla, transforma resíduos de plástico em materiais de construção para construir moradias acessíveis para famílias de baixa renda.
“Nosso objetivo é limpar profundamente o México e o mundo do plástico, aproveitando o potencial de suas propriedades para construção – ele não é biodegradável, nem fica úmido ou é comido por pragas”, explica o empreendedor. A empresa recicla principalmente PET, mas também polietileno de alta densidade (PEAD), polipropileno e acrilonitrila butadieno estireno (ABS), normalmente encontrados em baldes, brinquedos ou sacolas descartadas.
Para criar uma parede, a empresa transforma cerca de 6 kg de plásticos. Todo o processo custa de 50 a 60 pesos mexicanos, ou quase USD $ 3.
A EcoDom gera receita com a venda de materiais de construção derivados do plástico, como paredes, faianças, mezaninos e telhados térmicos; mas também da construção de casas e venda de propriedades para famílias de baixa renda.
“Nossas casas custam menos que outras feitas inteiramente de concreto. Uma das vantagens do nosso sistema é que o material pode resistir até ao dobro da carga que os materiais de construção tradicionais conseguem, o que acelera a fase de construção e permite economias de até 25% do custo total. Os materiais de construção tradicionais resistem a 2,5 kg por centímetro quadrado, enquanto os nossos podem suportar até 5,3 kg por centímetro quadrado”, diz o diretor-executivo da EcoDom.
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