No último dia 21 de novembro, o comitê de mercado do NRE-Poli (Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP) se reuniu para debater as expectativas dos membros e de um conjunto de empresários e executivos do mercado para o setor imobiliário em 2014.
Abaixo, as principais conclusões para o mercado residencial de imóveis no Brasil no ano que vem.
1 – Preços dos imóveis devem cair em
algumas regiões.
De acordo com o relatório do Comitê, divulgado na última quinta-feira (5), em 2014, os preços dos imóveis devem cair em algumas regiões do país. A queda deve ser observada, especialmente, nas capitais onde os estoques de imóveis são muito altos, em relação à demanda. Como exemplos, o relatório cita as cidades de Manaus, onde o estoque é aproximadamente três vezes maior que a demanda; Salvador, que tem estoque perto de 2,7 vezes a demanda; além de Brasília, Vitória (ES) e de algumas cidades do Centro-Oeste, que já estariam mostrando quedas de preços devido ao excesso de estoque contra a demanda e também pelo fato de que algumas empresas estariam abandonando esses mercados e liquidando estoques.
De acordo com o relatório do Comitê, divulgado na última quinta-feira (5), em 2014, os preços dos imóveis devem cair em algumas regiões do país. A queda deve ser observada, especialmente, nas capitais onde os estoques de imóveis são muito altos, em relação à demanda. Como exemplos, o relatório cita as cidades de Manaus, onde o estoque é aproximadamente três vezes maior que a demanda; Salvador, que tem estoque perto de 2,7 vezes a demanda; além de Brasília, Vitória (ES) e de algumas cidades do Centro-Oeste, que já estariam mostrando quedas de preços devido ao excesso de estoque contra a demanda e também pelo fato de que algumas empresas estariam abandonando esses mercados e liquidando estoques.
2 – São Paulo e Rio de Janeiro,
contudo, devem continuar observando alta.
Ainda que uma parte das cidades brasileiras observem quedas nos preços em 2014 e, na média nacional, a maior parte dos membros do Comitê acredita que os valores dos imóveis deverão variar em taxa equivalente ou ligeiramente inferior à observada em 2013, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro não devem acompanhar tal comportamento.
Ainda que uma parte das cidades brasileiras observem quedas nos preços em 2014 e, na média nacional, a maior parte dos membros do Comitê acredita que os valores dos imóveis deverão variar em taxa equivalente ou ligeiramente inferior à observada em 2013, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro não devem acompanhar tal comportamento.
Em São Paulo, os preços devem sofrer
o impacto do Plano Diretor Estratégico. O comitê acredita que os preços dos
terrenos na capital paulista podem sofrer crescimento acentuado, o que,
combinado com o novo patamar de outorga onerosa (pelo crescimento expressivo
dos valores dos terrenos na planta geral de valores – valor venal) deve
impactar pra cima os preços dos lançamentos.
Já no Rio de Janeiro, o bloqueio de
aprovações em áreas de expansão da cidade é um dos fatores do encarecimento. “A
escassez de áreas para novos empreendimentos pode provocar aumento de preços de
terrenos, impulsionando os preços dos imóveis no lançamento, que acabam
servindo de benchmark para o mercado.
3 – No geral, os preços dos terrenos
devem continuar impactando os preços dos imóveis.
No geral, quando se fala dos fatores que mais influenciam os preços dos imóveis, em 2014, a combinação de terrenos e outorgas onerosas deve continuar sendo a mais expressiva na formação dos preços. Em seguida, de acordo com o relatório, aparecem: custos de construção, custos do capital investido (efeito da taxa referencial de juros para cima), margens de segurança na formação dos preços ofertados e crescimento das margens de resultado dos empreendedores.
No geral, quando se fala dos fatores que mais influenciam os preços dos imóveis, em 2014, a combinação de terrenos e outorgas onerosas deve continuar sendo a mais expressiva na formação dos preços. Em seguida, de acordo com o relatório, aparecem: custos de construção, custos do capital investido (efeito da taxa referencial de juros para cima), margens de segurança na formação dos preços ofertados e crescimento das margens de resultado dos empreendedores.
Para este ano, a análise ficou da
seguinte forma: 66% dos consultados creditam a alta dos preços dos imóveis em
2013 aos fatores estruturais (terrenos, outorgas onerosas e custos de
construção); 17% responsabilizam a imposição de margens de segurança; 11% dizem
que foram os custos do capital investido e 6% opinam que as margens de
resultado foram as responsáveis pelo aumento dos preços este ano.
4 – Perfil dos imóveis não deve
mudar.
Segundo 97% dos consultados para a elaboração do relatório, o perfil dos imóveis lançados em 2014 devem manter as mesmas características apuradas em 2013, “com eventual ajuste para baixo”. Ainda de acordo com o documento, a alternativa de diminuir o tamanho das unidades, para ajustar o preço do imóvel à capacidade de pagamento do mercado, estaria se esgotando.
Segundo 97% dos consultados para a elaboração do relatório, o perfil dos imóveis lançados em 2014 devem manter as mesmas características apuradas em 2013, “com eventual ajuste para baixo”. Ainda de acordo com o documento, a alternativa de diminuir o tamanho das unidades, para ajustar o preço do imóvel à capacidade de pagamento do mercado, estaria se esgotando.
Entretanto, há evidências de que em
grandes centros metropolitanos, os produtos menores não devem desaparecer. Isso
porque eles seriam necessários para atender à formação de famílias com menor
número de filhos e do crescente número de idosos buscando modelos mais
adequados ao momento de vida. Por outro lado, em localizações mais afastadas
dos pólos de trabalho verifica-se a tendência de imóveis com dimensões mais
confortáveis. Isso também acontece em cidades satélites nas regiões
metropolitanas e em cidades conhecidas como dormitórios, como é o caso de
Guarulhos em São Paulo.
5 – Velocidade das vendas deve ser
mais moderada.
Conforme o relatório, a velocidade de absorção dos empreendimentos residenciais, em 2014, acompanhará o desempenho de 2013, com viés para baixo. O motivo é que muitas empresas têm optado por vendas mais lentas e preços mais sustentáveis.
Conforme o relatório, a velocidade de absorção dos empreendimentos residenciais, em 2014, acompanhará o desempenho de 2013, com viés para baixo. O motivo é que muitas empresas têm optado por vendas mais lentas e preços mais sustentáveis.
No que diz respeito à oferta em
número de unidades, o documento, também aposta, em padrão equivalente a 2013. A
ressalva seria a cidade de São Paulo, que pode apresentar contração por conta
dos preços dos terrenos da reação dos empreendedores ao Plano Diretor
estratégico.
Já sobre a demanda, 75% dos
consultados opinam que a busca por imóveis residenciais em 2014 manterá padrão
equivalente ao crescimento populacional.
6 – Crédito imobiliário deverá
espelhar 2013.
Por fim, as previsões para o crédito imobiliário para aquisição é de que a busca, no ano que vem, deve continuar no mesmo patamar de 2013. Segundo os corretores, a proporção de transações percebidas no mercado é de um para três.
Por fim, as previsões para o crédito imobiliário para aquisição é de que a busca, no ano que vem, deve continuar no mesmo patamar de 2013. Segundo os corretores, a proporção de transações percebidas no mercado é de um para três.
Fonte: Infomoney
Assessoria de Comunicação
CRECI BAHIA
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